sábado, 25 de novembro de 2017

Sinais do Mundo

Irrequieto sopra o vento
Sobre o mundo inconstante,
A mudança ocorre incessante
Na alegria e no tormento.

As nuvens choram as águas
De suas felicidades contidas,
São chagas líquidas acometidas
Ao rosto desfeito em mágoas.

Acima das nuvens sorri o Sol
Com as suas eternas dores,
São feitas de ilusões e desamores
Atiçadas pelo fulgor de um fole.

Além do Sol brilha o Universo:
Centelha escondida à luz do dia,
Fulgente quando a noite se alumia,
Inspiração em tempo adverso.

Contemplando o Mundo

Outros mundos se afiguram,
Fora da visão e da nossa mão,
Mão cheia de Universo fecundo.

Novembro, 2017          Hugo Ferreira Pires


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