confundem-se
no natural
decorrer dos
diálogos
palrados e
adoçados
no terno
calor
desta tarde
estival.
Nestas margens
fluviais,
corridas e
passeios
concorrem incessantes
com comidas
e galanteios.
Pais e mães
amparam
gargalhadas,
choros e saltos
com paciência
no coração
e alguns
sobressaltos.
Crianças
constroem
com o
silêncio da areia
e o cantar
das águas
os montes e
os castelos
de futuros
ainda incertos.
Jovens namoram
com o olhar
os sonhos e
as miragens
que se
constroem além
e se
prolongam nestas margens.
Outros, na
sua solidão,
nadam em
sonhos de fama
ou nas
águas da desilusão,
que a vida
nem sempre
estende a mão...
Julho 2019 Hugo
Ferrreira Pires