e ao mundo me trouxe uma vez.
Nos seus braços senti e sonhei,
com a sua força cresci e lutei,
e hoje, já longe da infância,
dá-me Luz em qualquer circunstância.
Às minhas Avós de ternura indomável,
prestas em conselhos, de olhar afável,
mãos quentes no aconchegar,
vozes meigas de tanto amar,
exemplo de luta sofrida
e de coragem de vida.
Às Mulheres da minha aldeia
que me aconchegaram de mão cheia,
como mães e avós me trataram,
com amor e carinho me encheram;
e se hoje delas me lembro
é todo o seu amor que relembro.
Às minhas Primas e Amigas de infância:
juntos brincámos em abundância,
viajámos mundos sem parar
nas asas da magia a sonhar;
fomos mães, pais e filhos,
artistas encantadores ou ladrões em sarilhos.
Ao meu Primeiro Amor:
jovem linda, simples, um esplendor!
Dela saíram os meus primeiros versos:
palavras de amor, de estrelas e de Universos!
E também de lágrimas sem fim
por não ter tido o seu sim…
A todos os meus Amores:
musas de alegrias e dissabores!
Dos sorrisos e das lágrimas escorridas
brotou um jardim de lindas margaridas;
Na brisa flutuam as memórias
dos momentos vividos e d’outras histórias…
Às minhas filhas, sangue da minha vida,
luzes da minha alma acendida;
na dor iluminam de alegria,
e dão-me coragem no dia a dia.
Às minhas filhas emprestadas
que me abraçam alegradas;
são sorrisos de carinho e ternura,
abraços de agradecimento e calentura.
Às minhas Amigas: mãos abertas e coração de ouro,
amizades reveladas como um tesouro,
poços de sabedoria e sensibilidade,
férteis terrenos de intuição e fraternidade.
Às Mulheres da Minha Vida sem exceção
a todas devo o meu coração;
todas me deram muito do que sou
e a todas o meu ser coroou.
Das lágrimas e alegrias trazidas
guardo o afeto, o amor… e as lindas margaridas!
Março 2018 Hugo Ferreira Pires
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