no azul dos
céus erguidos
entre raios
de clareza
e nuvens de
incerteza.
Purpúreos
tons de malvas
ladeiam a
tristeza amarga,
por ser
pecado a bondade
e ausente a
hombridade.
Brancos
lírios de alabastro
navegam no
olhar da solidão
como
caravela perdida
buscando a
terra prometida.
Vermelhas
rosas ardentes
latejam de
dor no peito,
são bravas
como o vento
e voam como
o pensamento.
Com
espinhos cravados no corpo
se ergue a
vida indefesa,
que de
tanto durar incerta
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