do Universo
vibrando nas estrelas além,
envolvido
nas memórias que o tempo tem,
que o sonho
libera na noite escura.
Viajo no espaço
e no tempo até onde não sei,
e aí
chegado recordo tudo o que esqueci,
esqueço tudo
o que em mim venci…
E volto ao
sossego oculto das lutas que suportei.
Nesse
absoluto silêncio ressoam ancestrais
as vozes gravadas
no contínuo éter universal,
ressurgidas
dos primórdios essenciais.
Dessa
memória subliminar se investe intemporal
a cinética
vontade das forças celestiais
e a
profunda entrega à verdade espiritual.
Dezembro 2019 Hugo Ferreira Pires
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