de outros mundos
navegantes,
formosos cisnes
viajam deslizantes
na onírica
música da Neptuno.
Serenos nas
intempéries
como um sol
estival,
enxugam as
lágrimas aladas
tombadas do
temporal.
Toda a deceção
formal
superam num
lampejo,
com a força
surreal
no momento
do adejo.
Nos lautos
sopros de Éolo
sublimam receios
e incertezas
com sua
alva envergadura
de esperanças
e fortalezas.
Julho 2020 Hugo Ferreira
Pires
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