De onde vens vento marítimo,
que me devolves a maresia,
qual onda bravia,
às memórias do meu íntimo?
que me devolves a maresia,
qual onda bravia,
às memórias do meu íntimo?
Vento que me trazes rajadas de odores,
frescas centelhas de antigos verões,
de onde, ainda criança, brotavam visões
de eterno, de longuras e de clamores.
Vento que me trazes a força do mar
e antigas histórias onde ressoam
sonhos e valentias de amar.
Vento de mundos cá de dentro soam
num eterno coro a navegar,
onde a Luz e o Tempo ecoam...
Julho 2022 Hugo Ferreira Pires
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