Síria,
filha da maldade dos Homens,
Sucumbes
na agonia da indiferença,
Vomitas
o sangue dos que contigo ficaram,
Espelhas
a indiferença dos defensores da matança,
Ilusões
de riqueza e poder governando ordens.
Síria,
orfã do Amor humano,
Criança
abandonada ao acaso
Na boca
de um vulcão rubro de ganância,
Fumo
negro de ódio pairando no ocaso,
Gruta
oca de humanidade sob o negro plano.
Síria,
tuas letras escritas no teu chão
Com
pincéis banhados no teu próprio sangue,
Todas
as lágrimas juntas deste mundo
Não
conseguirão jamais desencardir teu solo exangue,
Terra
envolta na mortalha de um mundo malsão.
Síria,
filha do mundo inteiro,
Que as
mãos da fraternidade te alimentem a esperança,
Que os
braços da bondade te abarquem o corpo,
Que as
lágrimas da compaixão te livrem da vingança,
Que o
alto divino te dê Amor verdadeiro.Dezembro, 2016 Hugo Ferreira Pires
Palavras fortes que fazem abanar....Que cheguem às decisões para algo mudar...
ResponderEliminarAs palavras são como sementes... Florescem abundantemente em terreno fértil... E por vezes, mesmo em terra árida florescem esplendorosas...
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarOlá Hugo! Surpresa de te ler e descobrir este lado humanitário e sensível ao sofrimento dos outros!
ResponderEliminarObrigado pelo teu comentário Ana!☺ Só ainda não sei quem és...😓
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