sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Carlos Paião

Conforto a minha alma pesante
nas doces palavras do Paião;
versos da minha infância distante
tocando fundo no coração.

Fecho os olhos e deixo-me embalar
em histórias de cegonhas e cinderelas,
vejo o arco-íris no alto a cintilar
num mundo de aguarelas.

Quando lá fora as nuvens chorarem,
de mão em mão chegarão teus versos
e quando estes o alto alcançarem
sorrirei aos ventos adversos.

Num mundo de visões encobertas
alegrado pelo Sol de cada canção,
a tua voz dá-me as palavras certas
ó meu querido Carlos Paião!

Novembro, 2016          Hugo Ferreira Pires

A utilização desta imagem nesta homenagem ao artista
Carlos Paião foi gentilmente autorizada  pela
Valentim de Carvalho e Warner Music Portugal.

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