Conforto a minha alma pesante
nas doces palavras do Paião;
versos da minha infância distante
tocando fundo no coração.
Fecho os olhos e deixo-me embalar
em histórias de cegonhas e cinderelas,
vejo o arco-íris no alto a cintilar
num mundo de aguarelas.
Quando lá fora as nuvens chorarem,
de mão em mão chegarão teus versos
e quando estes o alto alcançarem
sorrirei aos ventos adversos.
Num mundo de visões encobertas
alegrado pelo Sol de cada canção,
a tua voz dá-me as palavras certas
ó meu querido Carlos Paião!
Novembro, 2016 Hugo Ferreira Pires
A utilização desta imagem nesta homenagem ao artista Carlos Paião foi gentilmente autorizada pela Valentim de Carvalho e Warner Music Portugal. |
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