Fado,
teus versos trazem a maresia e o sal,
Cantam a quimera do bem e a tristeza do mal,
Salpicos de palavras de um mar de saudade
Que se espraia na alma de uma nação sem idade.
Fado, tua música geme a dor e a esperança,
Extravasa no ar a força da luta como herança,
Melodia encantada por musas de todos os mares,
Estrondo tenebroso de desconhecidos lugares.
Fado, tua voz brame vidas de nostalgia e pranto
Num timbre de lutas ávidas de sonho e encanto;
Ondas trazendo de longe o som dos ausentes,
Maré infinda de mágoa e amores dolentes.
Fado, guitarra do tempo que não cessa,
Lamento antigo onde a alma penosa se confessa,
Uivo do coração, onda de saudade atingindo o areal,
Voz do tempo nas veias de todo o Portugal!
Janeiro, 2017 Hugo Ferreira Pires
Cantam a quimera do bem e a tristeza do mal,
Salpicos de palavras de um mar de saudade
Que se espraia na alma de uma nação sem idade.
Fado, tua música geme a dor e a esperança,
Extravasa no ar a força da luta como herança,
Melodia encantada por musas de todos os mares,
Estrondo tenebroso de desconhecidos lugares.
Fado, tua voz brame vidas de nostalgia e pranto
Num timbre de lutas ávidas de sonho e encanto;
Ondas trazendo de longe o som dos ausentes,
Maré infinda de mágoa e amores dolentes.
Fado, guitarra do tempo que não cessa,
Lamento antigo onde a alma penosa se confessa,
Uivo do coração, onda de saudade atingindo o areal,
Voz do tempo nas veias de todo o Portugal!
Janeiro, 2017 Hugo Ferreira Pires
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