Na minha voz está presa
A saudade de te ver,
No meu peito aperta
A ausência do teu ser.
Nos meus olhos distantes
Dois rios se passeiam,
Minha tristeza e solidão
Tua presença anseiam.
Acreditei numa paixão
Fecundada na amizade,
Acreditei neste amor!
Minha veleidade!
As ilusões tecem suas leis,
Na fria realidade,
No silêncio do desencanto
Perde-se a claridade.
Não mais julguei encontrar
O rio da paixão,
Mas este surgiu subtil,
Estendendo-me a sua mão…
Distraído, na corrente segui
Até esse mundo de ilusões!
E aí, do alto caí!
Sem asas nem proteções!
Sem asas nem proteções!
Fevereiro, 2017 Hugo Ferreira Pires
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