A manhã levantou-se fria…
Desenha no ar um suspiro
na amálgama de nuvens tisnadas,
desferindo as lágrimas que profiro.
Os escassos raios de sol
enaltecem a tristeza omnipresente
num curto sorriso salgado,
colorindo a alma de esperança latente.
Nas mãos nasce uma bandeira de paz
enaltecendo o equilibro das ações;
no coração ergue-se um templo de justiça
onde brilha a alvura das intenções.
Nesta manhã fria e cinzenta
raios de luz respaldam o caminho;
será longo e espinhoso,
mas seguirei em alva paz de arminho.
mas seguirei em alva paz de arminho.
Outubro 2018 Hugo Ferreira Pires
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