Exigido por todos e qualquer um;
É como um bem comum,
Para quem compra seu agrado.
Com olhar absorto e angústias no rosto,
Vai tecendo preces à Santa do seu altar;
Pede-Lhe uma família e um lar,
Roga-Lhe que se quebre o desgosto.
As manhãs, tardes e noites são salgadas,
E os seus olhos viajando nessa eternidade,
Pouco mais são que lágrimas esgotadas.
Sonha conquistar outra realidade,
Onde as fartas lágrimas guardadas
Sejam o rio de uma nova verdade.
Março 2017 Hugo Ferreira Pires
Nota: Este soneto é uma adaptação de um poema da minha autoria escrito em Dezembro de 2003, e foi escrito pelo facto de vezes sem conta, durante os meus anos de infância e de juventude, eu observar a presença de mulheres a prostituírem-se junto à Estrada Nacional, perto do sítio onde morava,
Sem comentários:
Enviar um comentário