Sinto-me um estranho
num mundo estranho,
numa constante
solidão entranhada.
num mundo estranho,
numa constante
solidão entranhada.
Esta estranheza
de nunca ter a certeza,
e de mim eu ser a presa,
preso no tempo
que passa depressa,
preso na estranheza
de mim próprio.
de nunca ter a certeza,
e de mim eu ser a presa,
preso no tempo
que passa depressa,
preso na estranheza
de mim próprio.
Vivo num mundo
feito de pedaços
de outros mundos;
pedaços refeitos em mim
agregados pelas lágrimas,
pelo sonho e pelo mar…
E amar, e amar…
E amar tanto…
Amar até o coração
invadir o mar
e as lágrimas jorrarem
como chuva torrencial,
numa tempestade
de tristeza e felicidade
amarradas ao coração.
feito de pedaços
de outros mundos;
pedaços refeitos em mim
agregados pelas lágrimas,
pelo sonho e pelo mar…
E amar, e amar…
E amar tanto…
Amar até o coração
invadir o mar
e as lágrimas jorrarem
como chuva torrencial,
numa tempestade
de tristeza e felicidade
amarradas ao coração.
Amar sem pensar,
sem reclamar um só segundo,
nem desdenhar das lágrimas
emanadas de mim
que chovem neste mar sem fim.
sem reclamar um só segundo,
nem desdenhar das lágrimas
emanadas de mim
que chovem neste mar sem fim.
E nas manhãs
em que o sol irrompendo
me traz a luz e a branquidão,
dou conta da imensidão
da felicidade contida nesse mar…
em que o sol irrompendo
me traz a luz e a branquidão,
dou conta da imensidão
da felicidade contida nesse mar…
Esse meu mar,
estranho a mim e ao mundo,
é onde me entranho,
é onde me estranho
e me aparto deste mundo,
tantas vezes longínquo,
tantas vezes cruel,
tantas vezes ilusório,
tantas vezes fiel à dor…
estranho a mim e ao mundo,
é onde me entranho,
é onde me estranho
e me aparto deste mundo,
tantas vezes longínquo,
tantas vezes cruel,
tantas vezes ilusório,
tantas vezes fiel à dor…
Dezembro 2017 Hugo Ferreira Pires
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